dash

sexta-feira, 31 de março de 2017

02:04

curiosamente diversas madrugadas minhas foram, em algum momento, retornando a este canto. Na esperança de novos textos, quase sempre frustrada; ou para reler os antigos, que sempre parecem inéditos de alguma forma.

talvez um dia eu venha aqui e encontre um novo pedaço do blandest. 'uma dúvida rebenta' seria a frase no para choque do meu caminhão.

02:10
os hábitos não mudam. seriam eles vícios que não consideramos como tal? cada minuto que passa é um a menos de sono, quanto mais eu penso menos sono tenho.

Lembra do paradoxo. uma flecha, para chegar ao alvo, percorre, primeiro, meio caminho, depois mais meio do meio... numa infinidade de meios, nunca chegaria ao alvo.

02:16
uma vez pensei em escrever num ônibus, o conto deveria acabar no momento em que parasse no destino, assim como o personagem de Fonseca, um escritor que conta sua história e morre abruptamente, e o conto acaba ali, nenhuma letra a mais, inacabado. Quantos projetos desses já deixei de lado?

Escrevam. o xeneal clama.