dash

segunda-feira, 31 de março de 2008

Auto pré-destinação

E você opta por parar no tempo, pois, assim evita sentir medo.

Ao invés de correr o mais rápido possível para alcançar o que está buscando desde que saiu do berço de sua mãe.

E quando se olha no espelho não consegue se reconhecer, você se tornou mais uma cópia perfeita da imperfeição humana.

Mais um dia de chuva vai se encaminhando para o entardecer e você está mais uma vez observando o horizonte, esperando que ele lhe trouxesse as respostas que ninguém conseguiu fazer com que você escutasse.

Esse dia, você percebe que nada mais é do que sua rotina, esperando sentado. E agora você já tem quarenta anos, mas, não viveu nenhum deles.

Agora que as coisas estão começando a ficar em preto e branco, sem brilho, você pensa em arrependimento e começa a chorar de forma descontrolada, como se pudesse se afogar em suas próprias lágrimas e talvez acordar no paraíso, paraíso esse que passou a vida toda negando que existisse, mas, que agora quando começa a perder seus alicerces, precisa de algo onde se apoiar, então recorre a o que lhe parece mais fácil por não precisar pedir permissão.

Depois que fecha a porta do quarto, desliga a luz e se deita na cama prestes a dormir, sabe, sabe que novamente terá que lutar para que sua cabeça pare de pensar pelo menos por alguns segundos para que consiga fechar os olhos.

Porém cada vez que estica seu braço e vê que está sozinho lembrasse de quem agora poderia estar a seu lado, mas, você mais uma vez teve medo. Sabia que seria arriscado e que tudo é assim, porém por não saber o porquê daqueles sentimentos achou melhor nem tentar.

Leu todas as teorias possíveis e não chegou à conclusão alguma, esqueceu que sua vida não estava em folhas de livros que buscam explicar o inexplicável. Esqueceu que sua vida era cada suspiro, cada átomo de oxigênio que entrava em seus pulmões e alimentava seu cérebro poderia ter conseqüências gigantescas.

E o mais grave é que você pensou tudo isso hoje, no seu aniversário de 21 anos.

...


Por Júnior, 31 de março de 2008

quinta-feira, 20 de março de 2008

Hello All

A necessidade,ou simplesmente vontade,de postar algo xeneal leva as pessoas a pensarem sobre várias coisas.
"O que postarei hoje?" - Nada!As inutilidades talvez sejam as coisas mais uteis em momentos que são úteis...ou não.
Perder o tempo da vida com inutilidades pode nao ser o melhor a fazer,ou pode ser muito prazeroso.
Outro dia li um blog(Esse),e nele questiona-se o preço de um dia da sua vida.E isso me levou a refletir sobre o valor de um dia,cheguei a conclusão de que cada dia tem um valor.
O dia que alguem nasce é como ter ganho na mega-sena;
Os dias passam e esse "valor" pode aumentar,ou diminuir;
Uma segunda-feira pode valer muito ou valer pouco por ter que voltar a trabalhar e/ou estudar;
Assim também são as terças,quartas e quintas.Na sexta-feira um alívio por estar chegando mais um fim de semana,uma sexta-feira que pode ser encarada como um "Crédito" por ainda estar vivo,ou um "débito" por já ter passado quase uma semana inteira.
Finalmente o fim de semana com seu sábado e domingo,dias esses que para maioria das pessoas é sinônimo de descanso e relaxamento depois de uma semana cansativa e árdua.
Essas pessoas passam sábado e domingo sem fazer nada,deitados no sofá numa bela tarde de sol,vendo TV.
Chega domingo à noite,a hora de dormir e o pensamento de que mais uma semana se passou e a pessoa nem viu.Ele vai dormir e acordar para o recomeço que está mais para uma repetiçao!
Até que um dia depois de várias e várias repetições,esse indivíduo que já teve uma vida milionária chega à falência...

Pense e reflita!Você pode fazer mais que o indivíduo do post.

Manifesto de Dor

Hoje eu acordei desejando morrer. Ouvi os lamentos de uma pessoa decepcionada com a vida e com seu parceiro, vi um mendigo me pedindo moedas, vi uma vadia me oferecer seu corpo por um pão; e em todo o dia senti o ódio do sol por todos aqueles que insistem em destruir tudo de bom que resta nesse planeta. E te tudo isso, fui traído pelo coração ao me entregar a uma mulher que não queria nada mais nada menos que ser mais uma desencalhada que desejava me por chifres. Então pensei: O que me resta nessa vida?

Nossas mentes estão impregnadas com o determinismo capitalista que destrói o social, nossos sonhos estão sendo destruido pelo simples fatos de alguns terem decepções na vida e assim atiram pedras e ti por ser sonhador, nossa cidade é destruida pela falta de compromisso de pessoas que deveriam nos representar, e nós? o que fazemos ao vislumbrar todas essas coisas?nós estamos comprometidos com nosso umbigo. Eu odeio pessoas que esperam nos atos do próximo a solução para os seus problemas. São uns perdedores que seguem alguém que está tão perdido quanto eles mesmos, e, assim, ambos se guiam para o inferno. Bom assim. Porque lá é que deve habitar perdedores. Mas minhas palavras de nada adiantarão. Nem mesmo se eu ficasse nu em praça pública com o corpo cheio de tinta vermelha e com uma melância nos pescoço proferindo todas essas palavras, ninguém as ouviria.

Então vejo que nessa vida de nada adianta. Como diz o rei salomão no livro Bíblico de Eclesiastes "É correr atrás do vento" Então só me resta uma coisa pra esse mundo medíocre em que todos escondem sua verdadeira forma: A morte. Eis o meu desejo.

terça-feira, 18 de março de 2008

Pensamentos de um dia.

Threw you the obvious
And you flew with it on your back,
A name in your recollection,
Down among a million same.

Difficult not to feel a little bit
Disappointed and passed over
When I look right through
To see you naked but oblivious
And you don't see me.

But I threw you the obvious
Just to see if there's more behind the
Eyes of a fallen angel,
Eyes of a tragedy.

Here I am expecting just a little bit
too much from the wounded.

But I see, see through it all,
See through and see you.

'Cause I threw you the obvious
To see what occurs behind the
Eyes of a fallen angel,
Eyes of a tragedy.
Oh well, oh well, apparently nothing.
Apparently nothing at all.

You don't, you don't, you don't see me.
You don't, you don't, you don't see me.
You don't, you don't, you don't see me.
You don't, you don't, you don't see me.
You don't see me.
You don't, you don't, you don't see me at all.


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Passamos o dia a nos observar e observar aqueles que estão próximos; mas será que nos conhecemos o suficiente para ter uma visão correta?

Bom, não sei ao certo, mas a vida, em estados de contemplativos, ensina a 'ver' algumas coisas sobre prismas diferentes.

Este é o meu recado de hoje, com a letra de 3 Libras abrindo o post.

[]'z